sexta-feira, 16 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Escola E.B. 2,3 das Taipas
No passado dia 4 de outubro, tive o prazer de conviver com alunos e professores da Escola E.B. 2,3 das Taipas, em Guimarães. Foram duas sessões muito agradáveis, muito concorridas e com um excelente nível de participação. Pouco a pouco, o Livro-Objeto vai conquistando o seu espaço e, com isso, ganha a literatura e a leitura. Um obrigado muito especial a todos (em particular à equipa da biblioteca) aqueles que contribuiram para que a minha visita fosse coroada de sucesso! Até uma próxima! Fica, abaixo, a reportagem d'"Os Pequenos Jornalistas", por Maria Teresa Portal Oliveira, algumas fotos dos eventos e, ainda, links para vídeos da sessão:
Richard Towers apresenta livros-objeto
Partindo de um conceito absolutamente inovador, o artista procurou juntar o prazer da leitura à utilidade de um objeto, daí os seus livros-objeto: “Reflexos” (objeto espelho), “Tempo” (objeto relógio) e “Desafio” (objeto xadrez). Desta forma, conseguiria chegar ao público. Richard Towers, o seu pseudónimo, teve origem no facto de todos em casa se chamarem Ricardo Torres e recorreu ao inglês, porque, infelizmente, os portugueses gostam de tudo o que é estrangeiro e não dão valor ao que é nacional. E isso ele pode verificar na exposição em Frankfurt, quando foi tentar vender o seu produto.
Nas sessões, alunos fizeram a leitura de alguns excertos acompanhados à guitarra pelo próprio autor que, durante muitos anos, foi músico tendo quatro discos editados. Martinho Torres, o homem, foi professor de Português e de Francês até 2010, só depois se tendo dedicado à escrita a tempo inteiro.
“A literatura faz parte da minha formação académica e sempre foi um mundo que me atraiu. Cresci a ler todo o tipo de livros, pois estes permitem-nos viajar, viver aventuras, crescer mentalmente e espiritualmente. Aprofundei conhecimentos, refleti, tornei-me consciente enquanto ser que vive integrado numa sociedade exigente, competitiva e onde os deslizes não são perdoados. É importante perceber que nós somos o que lemos.” - disse o escritor na entrevista concedida à LIvros & Leituras TV. Os livros é que chamaram por ele. E acrescenta “Quando decidi escrever profissionalmente, percebi que entrar no mercado não seria tarefa fácil. Dei azo à minha inventividade e criei um novo conceito: o livro-objeto. O livro-objeto consiste na função dupla do livro – o livro-relógio Tempo, por exemplo, tem um relógio real integrado na capa e pode ser usado como relógio de parede, tal como o livro-espelho Reflexos tem um espelho integrado na capa; a capa do livro-xadrez Desafio é um tabuleiro e a embalagem inclui 32 peças em madeira para que se possa jogar. Com esta nova abordagem, além de conseguir entrada no mercado, resolvi a questão da inspiração, pois a temática do livro está sempre subjacente ao objeto: o tempo, o reflexo, o jogo... Em relação à minha escrita, considero-me um ficcionista que procura o equilíbrio entre o fantástico e o filosófico. As minhas personagens são ambíguas, voláteis, expressam-se em diversas dimensões; a minha linguagem é muitas vezes poética, embora apareça, a espaços, crua e objetiva.”
Os livros estão na biblioteca, para quem os quiser ler.
Vídeos:
http://youtu.be/Ys7Id1SuFTs
http://youtu.be/7QfWLBWdgew
http://youtu.be/TLXb2cNzQxk
Imagens:
Richard Towers apresenta livros-objeto
Partindo de um conceito absolutamente inovador, o artista procurou juntar o prazer da leitura à utilidade de um objeto, daí os seus livros-objeto: “Reflexos” (objeto espelho), “Tempo” (objeto relógio) e “Desafio” (objeto xadrez). Desta forma, conseguiria chegar ao público. Richard Towers, o seu pseudónimo, teve origem no facto de todos em casa se chamarem Ricardo Torres e recorreu ao inglês, porque, infelizmente, os portugueses gostam de tudo o que é estrangeiro e não dão valor ao que é nacional. E isso ele pode verificar na exposição em Frankfurt, quando foi tentar vender o seu produto.
Nas sessões, alunos fizeram a leitura de alguns excertos acompanhados à guitarra pelo próprio autor que, durante muitos anos, foi músico tendo quatro discos editados. Martinho Torres, o homem, foi professor de Português e de Francês até 2010, só depois se tendo dedicado à escrita a tempo inteiro.
“A literatura faz parte da minha formação académica e sempre foi um mundo que me atraiu. Cresci a ler todo o tipo de livros, pois estes permitem-nos viajar, viver aventuras, crescer mentalmente e espiritualmente. Aprofundei conhecimentos, refleti, tornei-me consciente enquanto ser que vive integrado numa sociedade exigente, competitiva e onde os deslizes não são perdoados. É importante perceber que nós somos o que lemos.” - disse o escritor na entrevista concedida à LIvros & Leituras TV. Os livros é que chamaram por ele. E acrescenta “Quando decidi escrever profissionalmente, percebi que entrar no mercado não seria tarefa fácil. Dei azo à minha inventividade e criei um novo conceito: o livro-objeto. O livro-objeto consiste na função dupla do livro – o livro-relógio Tempo, por exemplo, tem um relógio real integrado na capa e pode ser usado como relógio de parede, tal como o livro-espelho Reflexos tem um espelho integrado na capa; a capa do livro-xadrez Desafio é um tabuleiro e a embalagem inclui 32 peças em madeira para que se possa jogar. Com esta nova abordagem, além de conseguir entrada no mercado, resolvi a questão da inspiração, pois a temática do livro está sempre subjacente ao objeto: o tempo, o reflexo, o jogo... Em relação à minha escrita, considero-me um ficcionista que procura o equilíbrio entre o fantástico e o filosófico. As minhas personagens são ambíguas, voláteis, expressam-se em diversas dimensões; a minha linguagem é muitas vezes poética, embora apareça, a espaços, crua e objetiva.”
Os livros estão na biblioteca, para quem os quiser ler.
Vídeos:
http://youtu.be/Ys7Id1SuFTs
http://youtu.be/7QfWLBWdgew
http://youtu.be/TLXb2cNzQxk
Imagens:
sábado, 4 de agosto de 2012
Excelente reportagem da minha passagem pela Escola Secundária Francisco de Holanda, em Guimarães
Martinho Torres: o escritor que criou o conceito de livro-objeto
“Fui recusado por muitas editoras, mas não desanimei. Agora, vejo o meu sonho realizado.”, referiu o escritor de pseudónimo Richard Towers, na visita à nossa escola do dia 23 de abril. Mas, comecemos pelo início. A convite da equipa da biblioteca, o autor Martinho Torres esteve à conversa com as turmas 12ºCT2 e 10ºTSE, ao longo de uma hora e meia, repleta tanto de literatura como de música. Acompanhado da sua guitarra, o escritor veio divulgar o seu projeto inovador de livros-objeto, que conta já com um ano de vida, tal como tem vindo a fazer por escolas de norte a sul do país.
Com uma figura simples, mas simpática, Martinho
começou por se apresentar, dando-nos a conhecer um pouco do seu percurso de
vida. Contou-nos que foi professor de Português e Francês, tendo lecionado
durante alguns anos, porém, no final de contas, a sua vocação de artista falou
mais alto. Dedicou grande parte da sua vida à música, mas a escrita é a sua atual
ocupação, tendo já publicado três livros. O convidado revelou-nos que, no
início da sua carreira como escritor, pensou em criar um livro-CD, ou seja, editar
um disco com faixas alusivas a cada capítulo de um livro. No entanto, apesar de
ter apresentado esta ideia a várias editoras, todas consideraram que seria comercialmente
inviável, pelo que a rejeitaram. Ainda que este projeto tenha ficado por
cumprir, o escritor não baixou os braços e, após algum tempo, criou a sua
própria editora, a Neoma Produções,
que, por agora, serve de base ao seu projeto de livros-objeto. Mas, afinal, o
que são os livros-objeto?
Os livros-objeto não são mais do que um livro
incorporado num objeto do quotidiano, como um relógio, um espelho ou, até
mesmo, um tabuleiro de xadrez. A originalidade deste tipo de livro ultrapassa o
simples ato de ler, proporcionando ao leitor a oportunidade de o aplicar
noutras situações do dia a dia, podendo pendurar o seu livro-relógio na parede
da sala ou jogar uma partida de xadrez com os seus amigos no livro-tabuleiro.
Estando nós a atravessar uma altura de crise, o escritor viu nesta iniciativa
uma forma de cativar cada vez mais pessoas a comprar livros e,
consequentemente, de as motivar para a leitura, mostrando que é possível
combinar num só objeto dois aspetos: prazer e utilidade. O mais interessante de
tudo isto é que a história de cada livro se baseia no respetivo objeto que o
acompanha e, de modo a comprová-lo, Richard Towers apresentou-nos alguns
excertos das mesmas, pedindo a colaboração de alguns alunos que assistiam à
apresentação para os lerem em voz alta enquanto os acompanhava tocando diferentes
melodias e ritmos com a sua guitarra.
Ao longo da conversa, a criatividade deste artista
foi-se tornando cada vez mais evidente, tendo-nos fascinado com as suas
histórias e, acima de tudo, com a sua força de vontade, que fez com que não
desistisse de realizar os seus sonhos, que agora vê concretizarem-se. A
mensagem que este escritor nos transmitiu foi, sem dúvida, inspiradora:
acreditar que tudo é possível e, por muitas que possam ser as desilusões e os
obstáculos que encontremos, existirão sempre outros caminhos que nos permitirão
chegar ao topo, alcançar o nosso fim. Foi exatamente o que ele fez. Percebendo
a dificuldade que estava a ter em levar a sua ideia avante em Portugal,
procurou fazê-lo no estrangeiro, em países como a Alemanha, que o receberam de
braços abertos e o ajudaram a construir o sucesso que hoje tem. Assim, levando
o nome do nosso país além-fronteiras e defendendo que existem muito boas ideias
por terras lusas, uma dúvida pairava, contudo, na mente dos alunos. Porque
teria Martinho Torres adoptado um pseudónimo em inglês? Não tendo conseguido
apoios para o seu projeto em Portugal, o escritor acabou por confessar que, ao
exibi-lo no estrangeiro, optou por escolher um pseudónimo inglês, uma vez que
sentiu algum preconceito contra os portugueses, o que diminuiria a
probabilidade de a sua ideia ser valorizada e alvo de investimento. A verdade é
que, no final das contas, os seus livros-objeto, únicos no mundo, foram muito
bem recebidos noutros mercados, estando já Martinho a negociar a sua
comercialização, por exemplo, no Brasil e nos Estados Unidos, e a preparar a
publicação de mais.
No final da sessão, os alunos demonstraram-se
agradados com o que tinham assistido e surpreendidos com a originalidade e
capacidade empreendedora de Martinho Torres. As turmas tiveram, ainda, a
possibilidade de adquirir um livro autografado pelo próprio Richard Towers. Por
fim, o que é facto é que nunca tínhamos sequer imaginado ver o nosso reflexo
num livro cuja capa tem um espelho integrado ou estar a ler uma obra que possui
um relógio funcional. Martinho soube, por isso, olhar para onde nunca ninguém
tinha olhado, criar algo que nunca ninguém antes criara. Foi esse ver mais além
e essa capacidade de persistência que o levaram a concretizar o seu sonho, um
sonho que partilhou agradavelmente connosco na biblioteca da nossa escola.
Ana Catarina Ferreira, Ana
Cláudia Novais, Joana Luís e Sandra Mendes
12ºCT2
maio de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Livro-objeto: uma das melhores ideias de Portugal
Através de uma votação levada a cabo pela SIC Notícias/The Next big Idea, o
livro-objeto foi selecionado como uma das melhores ideias de Portugal!
Assim, a reportagem sobre o livro-objeto irá para o ar, de novo, hoje
(17-07-12), nos seguintes horários (salvo alterações de programação):
10:45
15:45
20:55
Obrigado a todos os que votaram! Aqui fica, de novo, a reportagem:
livro-objeto foi selecionado como uma das melhores ideias de Portugal!
Assim, a reportagem sobre o livro-objeto irá para o ar, de novo, hoje
(17-07-12), nos seguintes horários (salvo alterações de programação):
10:45
15:45
20:55
Obrigado a todos os que votaram! Aqui fica, de novo, a reportagem:
terça-feira, 12 de junho de 2012
Pela eloquente e cativante descrição do meu trabalho, decidi manter na íntegra o texto referente à minha passagem pelo Barreiro, mais precisamente pela Escola Secola Secundária de Casquilhos. Um muito obrigado a todos aqueles que tornaram possível esta viagem pela arte!
Richard Towers e o Livro-Objeto na ESC
Foi com o Livro-Objeto, conceito inovador no universo da leitura, que o
escritor Richard Towers cativou os alunos de artes das turmas 10ºE e 12º
E e professores presentes no auditório da nossa escola.
As obras Tempo, Reflexos e O Desafio são o mote dado pelo escritor para criar uma dupla função do livro, não só promovendo a leitura mas criando também um objeto utilizável.
Citando o Jornal do Barreiro, na sua edição online de 29-05-2012 : "Através de uma exposição interativa e cativante, o escritor deu a conhecer aos alunos um novo conceito de arte que parte de obras que aliam a literatura e o design e, sob a forma de um elemento de utilidade prática, tal como um relógio ou um espelho, comportam narrativas que são também “metáforas para os desafios da vida”.
Na opinião dos presentes, quer alunos, quer professores, este projeto é sem dúvida um projeto a descobrir e a divulgar !
O nosso muito obrigado pela partilha desta experiência!
Podes ver alguns dos registos fotográficos desta sessão:
As obras Tempo, Reflexos e O Desafio são o mote dado pelo escritor para criar uma dupla função do livro, não só promovendo a leitura mas criando também um objeto utilizável.
Citando o Jornal do Barreiro, na sua edição online de 29-05-2012 : "Através de uma exposição interativa e cativante, o escritor deu a conhecer aos alunos um novo conceito de arte que parte de obras que aliam a literatura e o design e, sob a forma de um elemento de utilidade prática, tal como um relógio ou um espelho, comportam narrativas que são também “metáforas para os desafios da vida”.
Na opinião dos presentes, quer alunos, quer professores, este projeto é sem dúvida um projeto a descobrir e a divulgar !
O nosso muito obrigado pela partilha desta experiência!
Podes ver alguns dos registos fotográficos desta sessão:
O escritor teve ainda oportunidade de visitar a sala de aula da turma
11ºE , em que os alunos da profª Fernanda Martins trabalham
artisticamente um conceito caro ao escritor : o Tempo.
sábado, 26 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Santo Tirso - Escola Secundária Tomaz Pelayo - 13-12-12
Em Santo Tirso, tudo foi simples, quanto mais não fosse, pelo exemplar empenho da equipa da biblioteca. O interesse de alunos e professores conduziu-nos a debates ricos e profícuos, em que todos se empenharam; são estes momentos que tornam tão incomparáveis estas viagens - é preciso vivenciá-las para se saber até onde podemos chegar. Quase sempre longe; muito longe.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Escola Secundária de Barcelos - 07-12-11
A minha passagem pela Secundária de Barcelos ficou marcada pela simpatia e boa-disposição de todos os intervenientes, com especial ênfase nos alunos, que se predispuseram a subir ao "púlpito" para a leitura, como ficou documentado pelas fotos:

Pelos bons momentos que me proporcionaram, um muito obrigado a todos!
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