quarta-feira, 15 de maio de 2013

Escola Secundária Carlos Amarante (Braga) - 8 de abril 2013

 
Numa chuvosa manhã de abril, deu-se o encontro com os alunos da Secundária Carlos Amarante, em Braga, dividido em duas sessões, ambas muito participadas.
Retenho desses encontros a disponibilidade e o interesse dos intervenientes, com leituras fluídas e convictas, ao som de melodias cativantes, de ritmos vibrantes e cores profusas, como devem ser a Literatura e a Arte. A apresentação, a cargo do coordenador da biblioteca, o meu amigo Sérgio Morais, pautou-se por um regresso ao passado, navegando a minha alma por intensas experiências musicais, um mergulho no repositório de memórias, algumas esquecidas, outras apenas abandonadas. A viagem ora iniciada levou-me a reconsiderar o meu percurso e a atribuir todo este caminho à música, aquela onde eu me reencontro sempre que se perde a essência. E se a música é a responsável da minha teimosia em prosseguir, mesmo com ventos adversos, o que dizer das minhas amizades? São elas que me situam. Mais do que surpreender, acabei surpreendido – e essa é a verdadeira magia da vida. E eu vivo. Vivo para que cada capítulo seja um Desafio, para que o Tempo seja enigmático e para que a existência seja o Reflexo de uma química volátil, mas apaixonante. Loucura seria deixar para trás o sal da vida e tornar insípido o mar da incerteza, pois nele vogo há tempo suficiente para saber que nenhum porto é suficientemente audaz para me atracar e nenhum destino se torna definitivo. Parto, mas regressarei. Até breve!   






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